IX – Carnide, Lumiar, Ameixoeira, Charneca
Carnide
Rua Neves Costa n° 86: azulejos 800 com albarradas de hortênsias.
Quinta da Alfarrobeira (Quinta do Federico) (Rua António Saúde s/n): sede Direcção Serviços da Saúde do Estado Maior do Exército. Na glorieta, átrio poligonal, paredes azulejadas com padrão policromo. Casa de Fresco, cobertura de um lago de planta octagonal de lados curvos; as faces exteriores do tanque são azulejados, com bordaduras policroma, rococó, com cenas exóticas e mitológicas.
Igreja São Lourenço de Carnide: hoje sem azulejos, 2 painéis agora no Aqueduto às Amoreiras, e no Museu da Cidade.
Quinta do Lameiro (sítio do Calhau, Rua Conde de Almoster): pátio do edifício menor, lambril de azulejos pombalinos; escadas e varandim, azulejos neoclássicos. Azulejos no pátio, rosetões e painéis, séc. XVIII.
Capela da Cruz das Almas no prédio a seguir na Rua Professor Sousa da Câmara): revestimento azulejar da fachada. No interior da Capela, lambril de azulejos da Real Fábrica do Rato, 1767, com inscrições bíblicas, azul, amarelo e verde.
Palácio de Justiça de Lisboa (Rua Marquês de Fronteira): na galeria, grandes painéis inspirados no Direito, na Bíblia, de Jorge Barradas e Querubim Lapa.
Convento Santa Teresa de Carnide (1642, Rua do Norte; hoje lar da terceira idade): na igreja conventual, azulejos de silhares de azulejos azuis e brancos, com cenas vida de santa Teresa, XVIII. Azulejos nos frontais dos altares metade séc. XVII, de influência orientalizante. Entrada convento e claustro, azulejos com cestas com flores. Também na sacristia, datados 1725. Sala do Capítulo, azulejos de camélia azuis e amarelos, metade séc. XVII. No parlatório, silhar de azulejos historiados com vida de Santa Teresa XVIII, 1° metade. Coro da Igreja, azulejos em silhar, cenas vida Cristo. A fachada é sóbria, mas os interiores apresentam aspectos requintados, como as pinturas da igreja, atribuídas a Inácio Oliveira Bernardes e a José da Costa Carneiro e os painéis de azulejos polícromos e azuis e brancos colocados nos séculos XVII e XVIII na portaria e nas várias dependentes interiores.
Quinta dos Azulejos (Rua do Norte): escada exterior, fachada, veranda, terraço, alegrete, azulejos séc. XVIII azuis e brancos de 1717.
Quinta Marquês de Ravara (negoziante veneciano de 600) (Quinta do Serzedelo- Rua do Norte): salas silhares de azulejos.
Palácio dos Condes de Carnide (Séc. XVIII - Quinta do Malvar - Largo do Jogo da Bola): escada circular, com silhar azulejos. Interiormente, átrio com silhares de azulejos séc. XVIII azuis e brancos, com cestos de flores (albarradas); escadaria, figura de convite. Sala da Escrivaninha, azulejos séc. XVIII, com navios e flores. Jardim, murete circular, azulejos início séc. XVIII, com cenas de caça e pesca.
Quinta do Bom Nome (Quinta do Sarmento ISLA Campus universitário de Lisboa - Estrada do Correia, conluência Azinhaga do Poço do Chão): escada exterior cujas guardas ostentam bons azulejos do séc. XVIII.. Escada interior, azulejos meados séc. XVIII com motivo asa de morcego. Andar nobre, silhares de azulejos rocaille, com fontes, golfino, vasos. Rés-do-chão, azulejos figura avulsa e padrão. Na mansarda, azulejos séc. XVIII com paisagens rústicas. Capela, azulejos azuis e brancos com motivos marianos em medalhões.
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Quinta da Boa Vista (Casal do Falcão): confina com a Quinta do Bom Nome. Salas, silhares de azulejos com vasos e flores, e albarradas e querubins. Varandim, azulejos figura avulsa, 1° metade séc. XVIII.
Palácio Mesquitela (Quinta no Armeiro-Mor) integrado no Colégio Militar: no terraço, azulejos, painéis com cenas profanas azuis e brancas, enquadrados por concheados policromos. Sobre as portas, azulejos enquadrados por concheados policromos. Escadaria, azulejos joaninos azuis e brancos, com 4 figuras de convite. Jardim, no muro, azulejos recortados com gigantes, alegoria às artes, todos de estilo rococó.
Hospital de Nossa Senhora da Luz (Carnide) século XVI, ergue-se hoje o Colégio Militar, instalado no início do século XIX. Inaugurado em 1618, com uma capela da invocação de Nossa Senhora dos Prazeres, substituiu a antiga gafaria medieval anexa à capela do Espírito Santo. Considerado um dos mais modernos hospitais da região, tinha equipamentos sofisticados para a época e roupas. Tal como a primitiva ermida, o primeiro hospital pertencia à Ordem de Cristo, por doação régia de D. João III, em 1543. Esta era a primeira estrutura de acolhimento dos peregrinos e chegou a receber doentes da capital atingidos por epidemias e febres. O actual edifício tem fachada clássica de três pisos. Na escadaria, azulejos policromos de padronagem e maçarocas.
Convento de S. João da Cruz de Carnide (1681 a norte do actual Largo da Luz, nas proximidades do Santuário), era um grande edifício que chegou a abrigar 600 moradores, entre professores e trabalhadores. Nele está hoje instalado o Instituto Adolfo Coelho. Era também conhecido por Convento do Carmo de Carnide.
Lumiar
Quinta dos Azulejos – Paço de Lumiar: Instituto Bernardes, com azulejos séc. XVIII no jardim
Quinta de São Vicente (Estrada de Telheiras): escada exterior, silhar de azulejos azuis e brancos final séc. XVII.
Quinta dos Beltrames (Quinta de São Nicolau) (Travessa Sargento Abílio n° 15): deve o nome ao registo de azulejos representando São Nicolau, séc. XIX. Lado jardim, fachada azulejos neobarrocos, da Fábrica Sant’Anna.
Quinta São João (Embaixada México - Estrada de Monsanto, 78): colecção de azulejos do antigo proprietário: vários painéis final séc. XVIII de azulejos azuis e brancos, com cenas de macacaria no pátio de entrada. Painéis pombalinos e Dona Maria séc. XVIII e XIX, na cerca, bancos de azulejos Viúva Lamego de 1944.
Rua do Lumiar 45-49: registo de azulejos rococó com Nossa Senhora da Conceição.
Rua do Lumiar n° 44: azulejos Arte Nova.
Palácio Palmela (Museu do Traje): interior, azulejos rococó e pombalinos, e com albarradas barrocas; outros com cenas galantes.
Casa do Monteiro-Mor (na Quinta do Monteiro-Mor): no jardim, numa varanda, regsito azulejos rococó, representando Nossa Senhora do Rosário.
Igreja de São João Baptista (Lumiar): azulejos enxaquetados modernos, capla-mor, azulejos com 2 cenas alusivas a São João Baptista, de António de Oliveira Bernardes; capela baptismal, painel de azulejos, com pregação de São João Baptista, do mesmo autor (desaparecido com o incêndio): sacristia, azulejos de padronagem pombalinos. Idem, na Sala do Despacho, azuis e amarelos.
Ermida de São Sebastião, Lumiar: posterior, cruz de azulejos 1628. Interior, nave forradas à azulejos policromos XVII, de tapete e imagens de santos. Capela-Mor, azulejos painéis figurativos com cenas da vida São Sebastião do séc. XVIII, do mestre P.M.P.
Quinta de São Sebastão (Estrada do Paço do Lumiar, na saída em direcção à Luz): pátio, painéis de azulejos policromos séc. XVIII, com temas caricaturais. Jardim, azulejos antigos e imitações modernas.
Rua Direita (Lumiar), n° 40-44: registo de azulejos neoclássicos séc. XVIII com Milagre de Nossa Senhora da Nazaré.
Palácio e Quinta dos Condes do Paço do Lumiar (Rua Direita – Largo do Paço): cozinha revestida de azulejos azuis e brancos, joaninos, com cercaduras barrocas de folhagem e albarradas. Interior, silhares baixo de azulejos.
Largo do Paço do Lumiar: casa n° 9, registo de azulejos rococó posterior 1755, com Nossa Senhora da Piedade e são Francisco de Borja (Padroeiro de Portugal contra os terramotos, desde 1757).
Largo do Paço do Lumiar: n°17 registo de azulejos rococó posterior 1755 com Nossa Senhora da Conceição.
Azinhaga do Porto n° 6-8: registo de azulejos neoclássicos com São Marçal.
Quinta Santo António (Rua Esquerda): azulejos Arte Nova, florais policromos.
Quinta das Camélias (Escola Administração Militar - Alameda da Linhas de Torres): recinto, bancos com azulejos de Luís Ferreira das Tabuletas.
Quinta das Conchas (Alameda Linhas de Torres 154-156): salão nobre, silhares azulejos azuis e brancos, final séc. XVIII; noutras divisões, silhares azulejos joaninos 1° metade séc. XVIII, com albarradas e grinaldas.
Antigo Convento de Santo António da Convalescença (esquina Rua de São Domingos de Benfica - Estrada de Benfica n° 275): fachadas com revestimento de azulejos antigos, colecção do antigo proprietário, o arquitecto José Maria Nepomuceno. Azulejos séc. XVI do tipo sevilhano de aresta; padrões séc. XVII do tipo maçaroca; séc. XVIII, pombalinos e de tapete azuis e amarelos sobre branco. No pátio servido pela Porta do Carro, azulejos séc. XVIII azuis e brancos.
Igreja Nossa Senhora do Rosário de São Domingos de Benfica (Largo do mesmo nome): azulejos transepto, capela-mor, coro dos frades, historiados azuis e brancos, até a sanca, 2° decada de séc. XVIII, de António Oliveira Bernardes. Antesacristia, lambril de azulejos de tapete azuis e brancos, finais séc. XVIII.
Antigo Convento de São Domingos de Benfica e Capela dos Castros (Travessa São Domingos de Benfica): sala rectangular, lambril de azulejos de tapete azuis e brancos meados séc. XVII. Sala da Música: lambril de azulejos de padrão 4 x 4, azuis e brancos. Fonte da Madalena, com dois bancos de pedra, em cujos espaldares correm painéis de azul e branco com molduras rococó, representando filas de noviços. Noutra câmara, azuis e brancos com asas de morcego e vasos de azulejos recortados.
Casa n° 76 Campo das Amoreiras, registo azulejos séc. XVIII com Nossa Senhora da Penha.
Quinta de São João (Largo das Peneireiras): registo de azulejos na fachada.
Igreja de São Bartolomeu de Charneca (Largo Defensores da República): fachada, mostrador de relógio com azulejos policromos, seiscentista, com 4 querubins nos ângulos. Capela-Mor, painéis de azulejos azuis e brancos, de Gabriel del Barco, 1696, com São Paulo Eremita e São Jerónimo no Deserto. Corpo da Igreja, azulejos séc. XVIII de caixilho em verde e branco. Capela lateral, azulejos do Ciclo dos Grandes Mestres, azuis e brancos, com Jesus no Horto e Julgamento e Martírio de São Bartolomeu, de António e Policarpo de Oliveira Bernardes (1725). Sacristia, restos de azulejos do séc. XVIII.
Quinta de São João (Estrada de São Bartolomeu defronte do Largo das Peneireiras): portal decorado por registo de azulejos 1852, com São João.
Quinta da Marquesa (Campo das Amoreiras 94-96): jardins, bancos de lazer semidestruídos com restos de azulejos azuis e brancos rococó. Pátio com azulejos 1° metade séc. XVIII com 5 figuras de convite de Bartolomeu Antunes, entre silhares de enquadramento.
Ameixoeira
Quinta de Sant’Ana (Travessa de Santo André, 3): registo azulejos seiscentista, com Santa Ana.
Quinta da Estrada de São Bartolomeu: registo azulejos.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação da Ameixoeira: Capela-Mor: azulejos ao gosto rocaille rococò tardio, com cenas da vida da Virgem. Sacristia, azulejos de padrão azuis e amarelos séc. XVIII.
Casa de Santa Clara (Instituto Superior de Gestão, Estrada da Ameixoeira, 86-116): jardins com bancos de azulejos neobarrocos, da Fábrica de Sant’Ana.
Vivenda Feijó (Alameda Linhas de Torres n° 29): azulejos Arte Nova e neorococó (Fábrica Sacavém).
Quinta dos Lilases (Alameda das Linhas de Torres, n° 200): andar inferior, azulejos Arte Nova.
Estrada da Torre n° 79: alpendre com azulejos de Jorge Colaço.
Estrada da Torre n° 140: quinta com registo azulejos rococó com Nossa Senhora da Conceição.
Estrada da Torre n° 106: Quinta Pombal, registo azulejos rococó séc. XVIII, com Nossa Senhora do Rosário entre São Domingos de Gusmão e Santa Teresa de Jesus
Antiga Morada Laguar (Escola Primária n° 13 -Rua Prof. Sousa da Câmara, 156): no pátio do prédio, painéis de azulejos XVIII azuis e brancos, cmom representações mitológicas de Minerva, Diana, Palas e as Estações, com cercaduras rococó. Rato-campolide
Rua Neves Costa n° 86: azulejos 800 com albarradas de hortênsias.
Quinta da Alfarrobeira (Quinta do Federico) (Rua António Saúde s/n): sede Direcção Serviços da Saúde do Estado Maior do Exército. Na glorieta, átrio poligonal, paredes azulejadas com padrão policromo. Casa de Fresco, cobertura de um lago de planta octagonal de lados curvos; as faces exteriores do tanque são azulejados, com bordaduras policroma, rococó, com cenas exóticas e mitológicas.
Igreja São Lourenço de Carnide: hoje sem azulejos, 2 painéis agora no Aqueduto às Amoreiras, e no Museu da Cidade.
Quinta do Lameiro (sítio do Calhau, Rua Conde de Almoster): pátio do edifício menor, lambril de azulejos pombalinos; escadas e varandim, azulejos neoclássicos. Azulejos no pátio, rosetões e painéis, séc. XVIII.
Capela da Cruz das Almas no prédio a seguir na Rua Professor Sousa da Câmara): revestimento azulejar da fachada. No interior da Capela, lambril de azulejos da Real Fábrica do Rato, 1767, com inscrições bíblicas, azul, amarelo e verde.
Palácio de Justiça de Lisboa (Rua Marquês de Fronteira): na galeria, grandes painéis inspirados no Direito, na Bíblia, de Jorge Barradas e Querubim Lapa.
Convento Santa Teresa de Carnide (1642, Rua do Norte; hoje lar da terceira idade): na igreja conventual, azulejos de silhares de azulejos azuis e brancos, com cenas vida de santa Teresa, XVIII. Azulejos nos frontais dos altares metade séc. XVII, de influência orientalizante. Entrada convento e claustro, azulejos com cestas com flores. Também na sacristia, datados 1725. Sala do Capítulo, azulejos de camélia azuis e amarelos, metade séc. XVII. No parlatório, silhar de azulejos historiados com vida de Santa Teresa XVIII, 1° metade. Coro da Igreja, azulejos em silhar, cenas vida Cristo. A fachada é sóbria, mas os interiores apresentam aspectos requintados, como as pinturas da igreja, atribuídas a Inácio Oliveira Bernardes e a José da Costa Carneiro e os painéis de azulejos polícromos e azuis e brancos colocados nos séculos XVII e XVIII na portaria e nas várias dependentes interiores.
Quinta dos Azulejos (Rua do Norte): escada exterior, fachada, veranda, terraço, alegrete, azulejos séc. XVIII azuis e brancos de 1717.
Quinta Marquês de Ravara (negoziante veneciano de 600) (Quinta do Serzedelo- Rua do Norte): salas silhares de azulejos.
Palácio dos Condes de Carnide (Séc. XVIII - Quinta do Malvar - Largo do Jogo da Bola): escada circular, com silhar azulejos. Interiormente, átrio com silhares de azulejos séc. XVIII azuis e brancos, com cestos de flores (albarradas); escadaria, figura de convite. Sala da Escrivaninha, azulejos séc. XVIII, com navios e flores. Jardim, murete circular, azulejos início séc. XVIII, com cenas de caça e pesca.
Quinta do Bom Nome (Quinta do Sarmento ISLA Campus universitário de Lisboa - Estrada do Correia, conluência Azinhaga do Poço do Chão): escada exterior cujas guardas ostentam bons azulejos do séc. XVIII.. Escada interior, azulejos meados séc. XVIII com motivo asa de morcego. Andar nobre, silhares de azulejos rocaille, com fontes, golfino, vasos. Rés-do-chão, azulejos figura avulsa e padrão. Na mansarda, azulejos séc. XVIII com paisagens rústicas. Capela, azulejos azuis e brancos com motivos marianos em medalhões.
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Quinta da Boa Vista (Casal do Falcão): confina com a Quinta do Bom Nome. Salas, silhares de azulejos com vasos e flores, e albarradas e querubins. Varandim, azulejos figura avulsa, 1° metade séc. XVIII.
Palácio Mesquitela (Quinta no Armeiro-Mor) integrado no Colégio Militar: no terraço, azulejos, painéis com cenas profanas azuis e brancas, enquadrados por concheados policromos. Sobre as portas, azulejos enquadrados por concheados policromos. Escadaria, azulejos joaninos azuis e brancos, com 4 figuras de convite. Jardim, no muro, azulejos recortados com gigantes, alegoria às artes, todos de estilo rococó.
Hospital de Nossa Senhora da Luz (Carnide) século XVI, ergue-se hoje o Colégio Militar, instalado no início do século XIX. Inaugurado em 1618, com uma capela da invocação de Nossa Senhora dos Prazeres, substituiu a antiga gafaria medieval anexa à capela do Espírito Santo. Considerado um dos mais modernos hospitais da região, tinha equipamentos sofisticados para a época e roupas. Tal como a primitiva ermida, o primeiro hospital pertencia à Ordem de Cristo, por doação régia de D. João III, em 1543. Esta era a primeira estrutura de acolhimento dos peregrinos e chegou a receber doentes da capital atingidos por epidemias e febres. O actual edifício tem fachada clássica de três pisos. Na escadaria, azulejos policromos de padronagem e maçarocas.
Convento de S. João da Cruz de Carnide (1681 a norte do actual Largo da Luz, nas proximidades do Santuário), era um grande edifício que chegou a abrigar 600 moradores, entre professores e trabalhadores. Nele está hoje instalado o Instituto Adolfo Coelho. Era também conhecido por Convento do Carmo de Carnide.
Lumiar
Quinta dos Azulejos – Paço de Lumiar: Instituto Bernardes, com azulejos séc. XVIII no jardim
Quinta de São Vicente (Estrada de Telheiras): escada exterior, silhar de azulejos azuis e brancos final séc. XVII.
Quinta dos Beltrames (Quinta de São Nicolau) (Travessa Sargento Abílio n° 15): deve o nome ao registo de azulejos representando São Nicolau, séc. XIX. Lado jardim, fachada azulejos neobarrocos, da Fábrica Sant’Anna.
Quinta São João (Embaixada México - Estrada de Monsanto, 78): colecção de azulejos do antigo proprietário: vários painéis final séc. XVIII de azulejos azuis e brancos, com cenas de macacaria no pátio de entrada. Painéis pombalinos e Dona Maria séc. XVIII e XIX, na cerca, bancos de azulejos Viúva Lamego de 1944.
Rua do Lumiar 45-49: registo de azulejos rococó com Nossa Senhora da Conceição.
Rua do Lumiar n° 44: azulejos Arte Nova.
Palácio Palmela (Museu do Traje): interior, azulejos rococó e pombalinos, e com albarradas barrocas; outros com cenas galantes.
Casa do Monteiro-Mor (na Quinta do Monteiro-Mor): no jardim, numa varanda, regsito azulejos rococó, representando Nossa Senhora do Rosário.
Igreja de São João Baptista (Lumiar): azulejos enxaquetados modernos, capla-mor, azulejos com 2 cenas alusivas a São João Baptista, de António de Oliveira Bernardes; capela baptismal, painel de azulejos, com pregação de São João Baptista, do mesmo autor (desaparecido com o incêndio): sacristia, azulejos de padronagem pombalinos. Idem, na Sala do Despacho, azuis e amarelos.
Ermida de São Sebastião, Lumiar: posterior, cruz de azulejos 1628. Interior, nave forradas à azulejos policromos XVII, de tapete e imagens de santos. Capela-Mor, azulejos painéis figurativos com cenas da vida São Sebastião do séc. XVIII, do mestre P.M.P.
Quinta de São Sebastão (Estrada do Paço do Lumiar, na saída em direcção à Luz): pátio, painéis de azulejos policromos séc. XVIII, com temas caricaturais. Jardim, azulejos antigos e imitações modernas.
Rua Direita (Lumiar), n° 40-44: registo de azulejos neoclássicos séc. XVIII com Milagre de Nossa Senhora da Nazaré.
Palácio e Quinta dos Condes do Paço do Lumiar (Rua Direita – Largo do Paço): cozinha revestida de azulejos azuis e brancos, joaninos, com cercaduras barrocas de folhagem e albarradas. Interior, silhares baixo de azulejos.
Largo do Paço do Lumiar: casa n° 9, registo de azulejos rococó posterior 1755, com Nossa Senhora da Piedade e são Francisco de Borja (Padroeiro de Portugal contra os terramotos, desde 1757).
Largo do Paço do Lumiar: n°17 registo de azulejos rococó posterior 1755 com Nossa Senhora da Conceição.
Azinhaga do Porto n° 6-8: registo de azulejos neoclássicos com São Marçal.
Quinta Santo António (Rua Esquerda): azulejos Arte Nova, florais policromos.
Quinta das Camélias (Escola Administração Militar - Alameda da Linhas de Torres): recinto, bancos com azulejos de Luís Ferreira das Tabuletas.
Quinta das Conchas (Alameda Linhas de Torres 154-156): salão nobre, silhares azulejos azuis e brancos, final séc. XVIII; noutras divisões, silhares azulejos joaninos 1° metade séc. XVIII, com albarradas e grinaldas.
Antigo Convento de Santo António da Convalescença (esquina Rua de São Domingos de Benfica - Estrada de Benfica n° 275): fachadas com revestimento de azulejos antigos, colecção do antigo proprietário, o arquitecto José Maria Nepomuceno. Azulejos séc. XVI do tipo sevilhano de aresta; padrões séc. XVII do tipo maçaroca; séc. XVIII, pombalinos e de tapete azuis e amarelos sobre branco. No pátio servido pela Porta do Carro, azulejos séc. XVIII azuis e brancos.
Igreja Nossa Senhora do Rosário de São Domingos de Benfica (Largo do mesmo nome): azulejos transepto, capela-mor, coro dos frades, historiados azuis e brancos, até a sanca, 2° decada de séc. XVIII, de António Oliveira Bernardes. Antesacristia, lambril de azulejos de tapete azuis e brancos, finais séc. XVIII.
Antigo Convento de São Domingos de Benfica e Capela dos Castros (Travessa São Domingos de Benfica): sala rectangular, lambril de azulejos de tapete azuis e brancos meados séc. XVII. Sala da Música: lambril de azulejos de padrão 4 x 4, azuis e brancos. Fonte da Madalena, com dois bancos de pedra, em cujos espaldares correm painéis de azul e branco com molduras rococó, representando filas de noviços. Noutra câmara, azuis e brancos com asas de morcego e vasos de azulejos recortados.
Casa n° 76 Campo das Amoreiras, registo azulejos séc. XVIII com Nossa Senhora da Penha.
Quinta de São João (Largo das Peneireiras): registo de azulejos na fachada.
Igreja de São Bartolomeu de Charneca (Largo Defensores da República): fachada, mostrador de relógio com azulejos policromos, seiscentista, com 4 querubins nos ângulos. Capela-Mor, painéis de azulejos azuis e brancos, de Gabriel del Barco, 1696, com São Paulo Eremita e São Jerónimo no Deserto. Corpo da Igreja, azulejos séc. XVIII de caixilho em verde e branco. Capela lateral, azulejos do Ciclo dos Grandes Mestres, azuis e brancos, com Jesus no Horto e Julgamento e Martírio de São Bartolomeu, de António e Policarpo de Oliveira Bernardes (1725). Sacristia, restos de azulejos do séc. XVIII.
Quinta de São João (Estrada de São Bartolomeu defronte do Largo das Peneireiras): portal decorado por registo de azulejos 1852, com São João.
Quinta da Marquesa (Campo das Amoreiras 94-96): jardins, bancos de lazer semidestruídos com restos de azulejos azuis e brancos rococó. Pátio com azulejos 1° metade séc. XVIII com 5 figuras de convite de Bartolomeu Antunes, entre silhares de enquadramento.
Ameixoeira
Quinta de Sant’Ana (Travessa de Santo André, 3): registo azulejos seiscentista, com Santa Ana.
Quinta da Estrada de São Bartolomeu: registo azulejos.
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Encarnação da Ameixoeira: Capela-Mor: azulejos ao gosto rocaille rococò tardio, com cenas da vida da Virgem. Sacristia, azulejos de padrão azuis e amarelos séc. XVIII.
Casa de Santa Clara (Instituto Superior de Gestão, Estrada da Ameixoeira, 86-116): jardins com bancos de azulejos neobarrocos, da Fábrica de Sant’Ana.
Vivenda Feijó (Alameda Linhas de Torres n° 29): azulejos Arte Nova e neorococó (Fábrica Sacavém).
Quinta dos Lilases (Alameda das Linhas de Torres, n° 200): andar inferior, azulejos Arte Nova.
Estrada da Torre n° 79: alpendre com azulejos de Jorge Colaço.
Estrada da Torre n° 140: quinta com registo azulejos rococó com Nossa Senhora da Conceição.
Estrada da Torre n° 106: Quinta Pombal, registo azulejos rococó séc. XVIII, com Nossa Senhora do Rosário entre São Domingos de Gusmão e Santa Teresa de Jesus
Antiga Morada Laguar (Escola Primária n° 13 -Rua Prof. Sousa da Câmara, 156): no pátio do prédio, painéis de azulejos XVIII azuis e brancos, cmom representações mitológicas de Minerva, Diana, Palas e as Estações, com cercaduras rococó. Rato-campolide